Na data do 19 de março presentárom-se no nosso local dous agentes da polícia de más maneiras e, mal caminharam dous metros no interior, concluírom que o nosso centro nom cumpria com a normativa e decidírom que fazíamos muito barulho sem nem sequer realizar umha mediçom. Nesta inspeçom da polícia municipal vemos muitas deficiências no seu desempenho, a começar porque nom traziam o aparelho para medir o volume de som e a acabar porque nem inspecionárom o centro. Nom nos deixárom informe algum destas avaliaçons, nem fomos multados.

Estas avaliaçons subjetivas da polícia fôrom tomadas pola concelharia de urbanismo da Corunha como certezas e, sem nengum outro tipo de relatório técnico realizado por pessoal laboral da área, fechou o nosso local e proibiu toda atividade.

As nossas alegaçons, presentadas em galego e respondidas apenas em espanhol pola cámara municipal, fôrom indeferidas pola concelharia de urbanismo e após 14 anos em funcionamento, durante a qual a associaçom nom tivo qualquer problema, exigem-nos umhas condiçons que nada têm a ver com a nossa atividade nem se ajustam à nossa realidade.

Solicitamos há semanas umha reuniom com as pessoas responsáveis de urbanismo, mas desde a concelharia nom respondem, dificultando deste jeito a procura dumha soluçom.

Desde a associaçom entendemos que o feche do local nom está baseado em informes técnicos, senom em perceçons subjetivas, e que as razons que esgrime nom som suficientes para fechar o nosso centro social. Achamos também que nom há boa fé por parte da concelharia de urbanismo, nom respondendo a nossa solicitude de reuniom. Todas estas dificuldades que nos pom o concelho (feche sem relatório técnico, negativa a receber-nos e presentar umha visom distorcida da nossa associaçom) nom as percebemos como um cúmulo de acasos, senom que vemos umha clara intencionalidade de ataque e repressom por parte do governo municipal e do PSOE a Associaçom Cultural Gomes Gaioso.